quarta-feira, 12 de abril de 2017

Casos ainda não solucionados - Vingança. - T04 - 10

 Então os três observaram a gata ir embora.

 Marlon: Marly, você tem algum lugar que não seja muito óbvio para nos escondermos?!
Patrick: Concordo! Se não vai parecer aquelas séries que parece que os vilões sabem onde estamos! Bip. Bop. - E deu uma risada robótica.
Marly: Deixe-me pensar...

 Marly começou a olhar em sua volta e lembrou da porta que ela, literalmente nunca entrou, ela observou um pouco a porta, e logo disse: Vamos entrar aqui! Eu não sei onde isso vai dar, mas creio que seja mais seguro do que se esconder atrás daquela estante!

Então, os três desceram.

Enquanto eles desciam, Eveline se aproximava.

 Subia as escadas.

 Enquanto eles desciam a misteriosa e enorme escada.

 Depois que desceram ela toda.
Marlon: Não é por nada não... Mas acho que os Minaminhoca poderiam ser vampiros... - Disse olhando um pouco assustado para os caixões.
Patrick: Ou simplesmente gostavam de velórios mais discretos, bop.
Marly: Ai eu já não sei te dizer... - Tentava lembrar de alguma vaga memória em sua mente, afinal, parecia que o feitiço estava se quebrando.

 Neste mesmo tempo, Eveline entrava na casa.
Eveline: Cadê meus queridos? - Disse de forma irônica, enquanto ria.

 Então ela cruzou os braços e olhou em volta.
Eveline: Tenho certeza que se esconderam atrás da estante, conheço bem essa casa, também, eu que vim até aqui tacar o feitiço nas bonitinhas.

 Ela subiu as escadas do segundo andar.

 E entrou no quarto secreto.

 Eveline: Cadê eles?! - Disse já brava. - E o que ela fez com esse quarto?!

 Até que, ela subiu no terceiro andar e entrou no outro quarto que também julgava ser secreto.
Eveline: Esses sabem brincar de esconde-esconde, humf! - Bufou. - Não me importo, vou fuçar na bola de cristal dela e ver o que eu descubro.

 Eveline se serviu com a poção vencida, porém saborosa de resistência que Tereza mantinha em cima de umas caixas enquanto bisbilhotava sua bola de cristal.
Eveline: Engraçado, né? Nem eu e nem ela sabíamos daquele esconderijo! - Falava sozinha enquanto tomava uma taça da poção.

Eveline: Agora ela me paga e será com os lindos amigos dela...

 Enquanto tudo isso acontecia, Nina ia até a casa de Nelly e falava mentalmente com ela sobre tudo o que aconteceu e pediu para que a acompanhasse para tirar Tereza da gaiola que Eveline a mantinha.
Nelly não recusou, então as duas foram juntas na floresta em que Eveline vivia, a gata sabia bem onde tudo se escondia.

  As duas se aproximavam da gaiola e Tereza já percebia as duas, assim, implorando para sua saída.
Tereza: Por favor! Eu imploro! Me tire daqui! - Suplicava e estava eufórica, amedrontada.
Nelly: Claro! Precisamos de você! - Dizia em um tom calmo, queria passar confiança para a mesma.

 Nelly a soltou da gaiola, que aparentava estar com uma magia que só funcionava em ciganas, e então pediu para que ela explicasse o realmente estava acontecendo, e agora, por lembrar de tudo, graças a gata, ela poderia explicar.
Tereza: Eu era esposa de Marly, nós duas tínhamos uma boa vida juntas, porém, as poções das bruxas não estavam sendo o suficiente para mim e eu tive que ser um pouco mais brusca em minhas buscas para poder viver eternamente com Marly, você sabe, ter a mesma idade que ela e tudo, então eu vim exatamente aqui em busca do famoso colar de madeira, cobiçado por todas as ciganas de 50 à 100 anos...
Nelly: Você não poderia simplesmente vir conversar com ela? - Perguntou um pouco em dúvida.
Tereza: Não. Eveline não tem conversa, ou você chega com o que ela precisa ou ela te transforma em algum animal.
Nelly: A Nina foi transformada, então? - Questionou.
Tereza: Não, eu e Marly a adotamos e demos o poder de ela poder conversar conosco e quando lhe desse vontade, se transformar em humana.

 Nelly: Entendi. Mas por que ela fez isso com vocês, isso de vocês não lembrarem uma da outra?
Tereza: Simples: Ela repudia o amor, tanto para ela mesma quanto para os outros, e tudo isso por que sua filha Úrsula sumiu junto com as outras planta sims.
Nelly: Simplesmente sumiu, ou...?
Tereza: Decidiu viver junto com eles e acabou se casando com um lobisomen. Úrsula odeia as atitudes da mãe e não queria viver sobre isso. Eveline se sentiu rejeitada quanto a isso e quer que os outros sintam a mesma dor que ela.
Nelly: Então ela apagou sua memória e a de Marly? - Sugeriu.
Tereza: Quase, querida. Ela fez um feitiço de "não aproximação", basicamente, quando eu e Marly tentávamos qualquer carinho ou até mesmo conversar isso afetava nosso sistema respiratório e nossa mente, nos fazendo esquecer de quem cada uma era e também o que nós mesmas éramos. No fim, acabou que vivíamos no mesmo teto e nem sabíamos que a outra estava lá... Isso me machucava e a machucava, mas não tinha o que fazer.
Nelly: E a Nina sumiu, nesse tempo?
Tereza: Sim, Eveline a levou para outra cidade aqui do Segundo Império. Nina era a chave das lembranças, ela tinha tudo.
Nelly: Entendi. Agora vamos! Não podemos perder tempo!
Tereza: Vamos! Tenho que ver a Marly de novo!

 As duas correram para a cidade e esperavam chegar a tempo na mansão.

Nelly: Tereza, fique calma, eu sei que você se sairá bem.. - Tentava acalma-la.
Tereza: Eu.. Eu vou tentar.. - Tentava esconder o nervosismo. - Como Nina te disse, só eu sei o que acaba com Eveline...

 Ao entrarem, elas dão de cara com Eveline.
Eveline: Que surpresa agradável, vieram para a festa, também? - Ironizou.

 Nelly: Se eu fosse você, mudava de idéia, Eveline! - Enfrentou. - Você sabe que essa amargura não vão te levar para lugar nenhum!
Eveline: Já me levam! - Disse brava. - Para onde eu quiser, inclusive! E é por isso que eu estou aqui!

 No meio da discussão, Nina se aproximou de Eveline, enfrentando ela. Eveline não tinha uma boa relação com os felinos, assim dando tempo para Nelly e Tereza descerem.
Eveline: Sai daqui, miauzinho! Sai! - Tentava enxota-la.

 Inesperadamente, eles estavam lá, assim aliviando a preocupação de Nelly pelo seu noivo e seu robô.
Nelly: Marlon! Que susto que você me deu! Você não atendia minhas ligações! - Disse aliviada ao vê-lo.
Marlon: Me desculpa, querida. Meu celular tinha descarregado. Deveria ter trazido meu carregador. - Seus olhos demonstravam a felicidade, ao vê-la.

No curto tempo que tinham, Nelly o agarrou e deu um beijo de "você está bem", em Marlon. Marly via sua esposa se aproximando, e um sorriso começava a surgir em seu rosto.

 E então, Tereza foi correndo abraça-la, era como se elas não se vissem a anos, era um abraço sincero e cheio de sentimentos, por mais que não trocassem nenhuma palavra, e ao fundo, Nelly e Marlon observavam felizes o reencontro das duas.

 Tereza: Agora vocês fiquem aqui em baixo, que eu vou em entender com a Eveline...
Sem falarem nada, apenas concordaram, e correram para um canto do local, por segurança.

 Marly, com um pouco de aperto no coração, foi correndo até Tereza e trocaram, finalmente, algumas palavras.
Marly: Você me promete que vai ficar segura? - Dizia com medo de perder ela, de novo.
Tereza: Não te prometo, querida. - Dizia com sinceridade, tentava ser racional com Marly. - Mas você terá que ser forte, caso eu vá.
Marly: Não diz assim... Como sempre, você continua racional demais... - Seu tom era de chateação.
Tereza: Me perdoe, Marly. Mas não posso mentir para você, assim como eu fiz sobre o colar... - Tentava não se mostrar triste com a situação.

Tereza: Agora vá, antes que ela desça aqui!
Marly: Tudo bem... Eu te amo. - E se virou, voltando com os detetives.
Tereza: Fique com eles, eles sabem o que fazer...

 Mal Tereza virou e via Eveline descendo as escadas.

 Eveline: Você achou que iria fugir, não é?! - Estava bufando de raiva.
Tereza: Fugir de você?! Eu quero acabar com você! - Retrucou.

 Eveline: Se vai acabar comigo, avise seus amiguinhos para não brincarem com fogo! - E ao juntou as mãos.
Tereza: Cuidado com essas magias Eveline! Deixe eles em paz! Isso tudo é entre você e eu!

Ao juntar as mãos, Eveline fez uma barreira de fogo, impedindo de que os quatro fugissem.

 Eveline: Vai lá, coloca a mão no fogo por eles! - Ironizou, a empurrando.
Tereza: Deixe-os em paz!

Tereza a empurrou de volta, deixando-a um pouco desnorteada, pela força que usou e que ela jamais imaginaria ter, pela idade. Isso seria a vontade de salva-los?

 Aproveitando esse momento, Tereza juntou toda as suas forças e usou sua magia máxima, que era um brilho que, literalmente, retirava as impurezas de ciganas más que se passavam por boazinhas. Graças a esse brilho altamente poderoso, retirou a barreira de fogo dos quatro e fez Eveline se queimar, de dentro para fora.

 Nelly: O que seria isso?! - Perguntou curiosa.
Marlon: Eu não sei! Mas parece ser bem legal! - Disse olhando para cima.
Patrick: Parece até fadinhas!
Marly: Esse é a magia total dela, que ela me disse! - Falou empolgada, porém chateada, pois saberia o que viria a seguir.

 Eveline queimou em sua própria magia, assim, morrendo. Todos eles se aproximavam de Tereza e observavam a cigana má ao chão.

 Nelly dava um abraço amoroso em seu noivo, com um sentimento de alívio, já Marly, dava seu último beijo em sua esposa e Patrick comemorava a vitória que tiveram.

Após o beijo, Tereza começava a tossir sem parar, como se estivesse se livrando de algum feitiço, assim, partindo também, como Eveline. Marly começava a chorar sem parar e sabia que aquilo era um adeus.

 Nelly se aproximava de Tereza e tentava consolar ela.

 Nelly: Eu sinto muito...
Marly: Não precisa.. - Tentava conter o choro. - Eu a conheço, ela fez isso para pagar os erros dela...
Nelly: Não diz assim.. Ela só queria te ver segura.
Marly: Não me importa mais...

 Marly: Vamos subir, preciso pagar vocês...
Nelly: Tudo bem...

 Então, os quatro subiram de volta para a sala, e lá conversaram, Nelly comentou sobre tudo que Tereza havia te dito, e Marly concordou com tudo.
Marly: Vou continuar morando aqui, pessoal. Obrigada pela preocupação. Aqui tenho boas memórias com a Tereza, e sei que assim como ela, todos da família dela moram aqui.
Nelly: Entendo. Espero que fique segura.
Marlon: Espero o mesmo.

 Marly: Ficarei, Tereza me disse uma vez que eles eram os guardiões dela, e agora são os meus, sinto isso.

 Nelly: Fico feliz em saber, mas você tem certeza que não precisa de nenhuma ajuda, nada? - Fazia o papel de mãe preocupada, não gostava de ver ninguém triste.
Marly: Te juro, Nelly, eu tô bem. Só quero que compareçam ao enterro dela, tudo bem?

 Nelly levantava e a abraçava.
Nelly: Faremos questão de ir no enterro dela, Marly.
Marly: Obrigada, companhia é bom nessas horas...
Nelly: Se cuida e fica bem, ouviu?
Marly: Ficarei.
E assim, eles foram embora.

 No dia do enterro. 
A lápide de Tereza brilhava, assim como era sua magia. Marly não parava de chorar, e o trio se mantinha quieto, respeitando a dor dela.
A aparência de Marly demonstrava seus sentimentos, estava descuidada, descabelada, isso demonstrava toda a sua dor, seu arrependimento e tristeza pelo motivo de ter desejado uma vida eterna com Tereza e por ter seu coração partido.

 Nelly: Ela está em paz, agora... Tudo vai melhorar, querida.
Marly: Acredito nisso Nelly. Obrigada por terem comparecido.
Marlon: Que isso, obrigado você por ter nos chamado.
Patrick: Se cuide, Marly.

 Então, o trio ia embora, e Marly dava tchau, com sua gatinha no colo.
Marly: Tchau, detetives. Até qualquer hora! Não é, Nina?!

Marly: Agora somos só eu e você, minha querida amiga...

 1 mês depois. 
Faltava apenas um dia para o casamento de Marlon e Nelly, e as pequenas Urano e Dalila já tinham ido lá treinar, como daminhas de honra. E ambas já fizeram amizade com Thomas, mais precisamente, Urano já fez amizade com Thomas.
Dalila: Vocês são super chatos, né?! Não calam a boca! - Resmungava, enquanto fechava a cara os olhando.
Thomas: Ai Dalila, não seja chata! - E ria com Urano.
Urano: É, poxa! Você só pensa em ficar perto dos seus pais! - Reclamou com Dalila.
Dalila: É que eu quero ser filha única para sempre!! Por isso!!
Thomas e Urano caíam  na risada com as reclamações da pequena Dalila.

 Mariana, cansada com as discussão das crianças, foi para lá sugerir uma brincadeira.
Mariana: Ai criançada, que tal vocês soprarem umas bolinhas? Quem cansar primeiro senta e fica conversando com o Patrick! Que tal?
Thomas: Super topo, tia Mari!
Mariana: Thominhas, por favor né! - Resmungou. - Tia não! Sou novinha ainda! Olha para mim! Prima Mari, por favor!
Thomas: Ai, tá, tá! - E deu risada. - Vem Urano, vem Dalila, vamos soprar bolinhas!
E os três começaram a soprar bolinhas e Mariana ficou aliviada com um pouco menos de barulho.



6 comentários:

  1. Gostei. Pensei que Tereza e MArly eram irmãs de tão parecidas.

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  2. Cara, que capítulo eletrizante!!! Cheio de ação, suspense, aventura!!! Amei muito!!! Uma pena que Tereza e Marly não tiveram um final juntas e felizes. :( Pôuxaaaa... Mas pelo menos Tereza morreu heroicamente, após ter dado um fim à Eveline e suas maldades! Esperando o próximo capítulo ansiosamente!!! Beijocas, Deni!!! :D S2

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    1. Tereza é justa de alguma forma. :) Mas toda a dor passa, Marly será feliz. E logo o próximo capítulo sai! :D <3

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  3. Aaaaaai, que triste a morte da Tereza!!!! =(
    Fiquei achando que alguma coisa aconteceria no enterro e ela voltaria.
    Mas a gatinha fará companhia à Marly e a ajudará a superar a dor, e ser feliz novamente.
    Lindo capítulo, parabéns!
    Aguardo o casamento!!! \o/

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    1. Nina vai ajudar a Marly a superar ❤
      Muito obrigada, Fazinha! Logo sairá o casamento! :) <3

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