segunda-feira, 27 de março de 2017

Casos ainda não solucionados - Dos olhos verdes/azuis e do pelo negro. - T04 - 08

 Tereza estava um pouco inconsciente, estava tomando sua normal idade, fazendo com que ela demorasse mais para reagir. 
Eveline: E aí, eu tô toda lindona, não? - Dizia exibindo seu corpinho, e tirando sarro da mesma.

 Até que, juntou todas suas forças e suplicou para sair de lá.
Tereza: Pelo amor, me tire daqui! Eu tenho que por em ordem algo que eu não lembro mais, mas eu sei que devo deixar tudo certo antes de aceitar meu destino, por favor!
Eveline: Aceite seu destino com as merdas que você fez nele, Tereza. E uma delas foi mexer comigo, mexer no meu colar e sair como se nada tivesse acontecido.

 Tereza: Eu errei! Mas só me devolve mais um pouquinho, eu te imploro! - E suplicou.
Eveline: NÃO! "eni", "a", "ó", "tio": NÃO! Você vai ficar de castigo ai até você aceitar seu destino!

 Eveline: Agora me diz onde tá aquela mocinha que você provavelmente conhecia, aquele detetive enxerido com aquela lataria toda esquisita e o casalzinho briguento, para eu dar um oizinho para eles! - E pegou sua bola de cristal.
Tereza: Não! Você é má! Você vai enrolar eles assim como você fez comigo! - Confrontou.

Eveline: Não faz mal, eu entro na sua memória que eu mesma ferrei e descubro o que tenho que descobrir! - E assim ela fez, fazendo Tereza ter algumas reações.
Tereza: Su...Sua...! - E não conseguia terminar a frase, os choques e toda a força presente em seu corpo eram fortes demais. 

 Eveline: Só para a senhorinha aprender, fique com esse sincero e carinhoso ataque de tosse! - E estralou os dedos.
Tereza começava a tossir, assim, não conseguindo falar mais nada.

 Enquanto isso, na Casa das Árvores Caídas. 
Nina, uma gatinha preta e dos olhos azuis se aproximava da mansão.

Marly acordava assustada e pensava: Caramba! Eu tô sentindo falta de algo, mas não sei o que! - E coçou os olhos.

 Então, ela saiu da mansão e foi em direção ao pequeno cemitério que tinha lá, lamentar um pouco pelas pobres almas que já não estavam mais lá.

 Marly: É como se... Essas pessoas já foram importante para mim... Como se eu soubesse algo delas... - E continuava lá olhando as lápides.

 A gatinha vinha, e miava para Marly.
Marly: Esse miado não me é estranho... - E suspirou.

Marly: Ei! Eu conheço você! - E fez um carinho na cabeça da gatinha.

 Marly: Eu sinto como... Bem.. - E pegou ela. - Para mim, você é uma pequenina mensageira que já veio aqui, eu sinto isso, então, por favor, seja lá quem quer saber, vá avisar que eu estou bem! Diga que... - E suspirou. - Eu sinto muita falta e que, mesmo eu não sabendo quem essa pessoa é, eu quero que ela volte!

 Entendendo o recado, Nina saiu correndo e Marly foi voltando para dentro da mansão.

 Marlon: Bem, hoje o foco é pressionar a Marly até ela dizer a verdade e por que ela mentiu tanto para nós, como minha linda noiva sugeriu. - Dizia já sentindo saudades da companhia de Nelly.
Patrick: Certo! Bip. Bop. Nelly já me atualizou com as perguntas, caso você se perca. Bop.
Marlon: Ótimo! Só chama-la, agora!

Marlon: Marly! Somos nós! Chegamos! - Gritou.

 Marly, pensando: Pelo menos posso me desculpar pelo ocorrido de ontem! Estou me lembrando de algumas coisas...

 Marly: Oi rapazes! - E sorriu.
Marlon: Oi. Temos algumas perguntinhas para você, hoje.
Patrick: Trate de responder. bop. bip.

 Marly: Me perguntem tudo o que quiserem! Eu realmente estou lembrando!
Marlon: É o que veremos. Nos diga também tudo que está lembrando!
Patrick: Queremos saber de tuuuuudo mesmo. Bip.
Marly: Entrem, por favor!

 Ao entrarem, ela os convidou para sentar na sala, e assim, começou dizendo tudo o que sabia.
Marlon: Comece contanto o que você lembrou.
E Patrick já começava a gravar.
Marly: Então! Veio uma gatinha aqui hoje! - Disse animada. - E por conta disso, me veio um supetão de memórias na qual eu não lembrava antes e isso me frustrava!
Marlon: E o que lembrou? - Perguntou surpreso.
Marly: Lembrei que eu realmente conhecia a pessoa que morava aqui! Porém eu não sei o que houve com ela e por quais motivos nos afastamos!
Marlon: Isso é bom. E o que mais?
Marly: Eu e essa pessoa tínhamos um laço forte! Que também envolvia essa gatinha, porém, eu infelizmente não consigo me lembrar da pessoa... - Disse chateada.
Patrick: Bop. Fique calma, nós iremos te ajudar a lembrar de todos os detalhes para conseguirmos chegar em algum lugar. Bip. Bop.
Marlon: Isso mesmo! - Concordava com o que Patrick dizia. - E o que você acha que aconteceu para vocês terem ficado distantes?
Marly: Magia..? - Chutou, e ainda assim, pensava. - Eu não sei, é tudo tão complicado...

 Na floresta onde Eveline vivia. 
Nina se aproximava um tanto discreta do local, para não ser pega pela tal cigana da natureza.

 E assim, foi para o outro lado, se escondendo no meio das flores.

 Eveline: Como é bom tomar um banho para refrescar meu jovem corpo de planta e minha alma bondosa. - E deu uma risada um tanto escandalosa.

 Depois de tomar banho, ela saiu da floresta em direção a cidade e nem notou que a pequena gata estava escondida lá.

 Após ela sair, Nina foi se aproximando da cela em que Tereza estava.

 Passou entre as grades e miou para ela acordar.


6 comentários:

  1. "alma bondosa"??? Sei!!!

    Tô torcendo por Marly!!!

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  2. Geeente, essa Eveline é maldosa, hein! Tomara que Tereza seja salva. E que Marly se lembre de tudo! Espero que Marlon e Patrick consigam resolver mais esse caso!!! :)

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    1. Eveline não tem bondade no coração :(
      Também quero muito que ela seja salva! :D
      Vamos torcer que eles resolvam <3

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  3. Ai, que fofa a gatinha!!! Quero saber maaaaais!!! Nossa, estou muito curiosa! Fiquei com dó da Tereza.

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    1. Nina é uma fofa :D
      Logo, logo teremos capítulo novo *-* E tadinha dela ):

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